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Social Distortion

Minha vida sempre foi rodeada de música, desde meu pai tocando seu velho violão Di Giorgio e CD’s do Guilherme Arantes até quando ganhei meu primeiro violão, aos 14 anos. Durante esses (não muitos) anos de vida, passei por muitos estilos musicais, principalmente dentro do rock. Mas teve um estilo em específico que quando consegui entender sua grandiosidade, me apaixonei e mudou minha visão das coisas.

É um treino auditivo ouvir esse tipo de música mas parece que tudo que eu sempre quis falar ou escrever, alguém já tinha o feito aos berros em uma música de curta duração. Assim eu cai no punk rock.

Apesar de ter muitas histórias com músicas e bandas punks que muitas vezes (literalmente) salvaram a minha vida, gostaria de escrever sobre uma música específica de uma banda chamada Social Distortion que no meio do Shuffle do Spotify, ouvi e assim como toda vez que ouço essa música, pensei “essa música me faz tão bem, deveria escrever sobre”.

Conheci o Social ao jogar o guitar hero III com a música Story of My Life sendo este um grande sucesso da banda, mas não é dela que falarei hoje, mas sim da última música do álbum Hard Times and Nursery Rhymes: I Won’t Run no More.

O instrumental é de um clássico punk: energético, acordes abertos de uma Les Paul com muita distorção. Mas o Social se diferencia das outras bandas do estilo por não só falar do Governo, das guerras, da fome e da miséria, mas também por enfrentar temas introspectivos, de momentos que passamos e que muitas vezes necessitamos de um foco, uma certeza.

É o caso dessa música.

O título já diz: Não vou fugir mais. É como um grito de guerra que grito todos os dias ao acordar.

A letra dessa música parece ter sido feita pelo mesmo motivo que estou escrevendo esse texto sobre ela: uma tentativa de organizar os pensamentos de uma cabeça que muitas vezes trabalha contra a gente para assim, conseguirmos seguir.

Essa tentativa acaba passando (ou parando) em muitos obstáculos, sendo o primeiro obstáculo a própria iniciativa. Iniciar uma discussão comigo mesmo, desde anos atrás, é como entrar em uma areia movediça. Dentro dela, se eu me mexer muito, pode ser que acabe afundando ainda mais. Eu fui aprendendo a lidar e quando me senti corajoso o bastante, fiz escolhas que hoje sinto seus malefícios (como eu saberia que teríamos uma pandemia mundial?). Ouvir sobre, falar sobre ou mesmo pensar sobre dói, cansa, exaure.

No final eu me encontro exausto. A cada dia mais exausto. Mas me agarro no pouquinho de esperança de que as coisas vão melhorar e eu vou sair dessa. Este é um jogo que eu sei que nunca vou vencer, por outro lado eu não posso aceitar o jogo e nem vou aceitar mais. Aceitar seria fugir do meu caminho. Seria não reconhecer tudo que consegui até então.

E eu não vou fugir mais.

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